Um cirurgião britânico-palestino, Dr. Ghassan Abu Sittah, alertou que os restos mortais de palestinos devolvidos por Israel mostram sinais de extração de órgãos com precisão cirúrgica para transplantes.

O cirurgião declarou ter visto fotografias dos corpos recebidos pelo Ministério da Saúde palestino, que mostravam claramente “pulmões, coração, rins e fígado removidos cirurgicamente, de maneira profissional, utilizando serras de osso afiadas, sem causar nenhum dano aos tecidos circundantes”. Ele acrescentou que é improvável que os órgãos tenham sido removidos após a morte, e que todos os corpos pertenciam a palestinos que foram presos vivos.
Essas observações coincidem com as denúncias de Ismail al-Thawabta, diretor do Escritório de Mídia do Governo de Gaza, que exigiu uma investigação internacional imediata. Al-Thawabta detalhou que dezenas de corpos apresentavam mutilações e falta de partes vitais, como olhos, membros e órgãos internos.
O Escritório de Imprensa do Governo de Gaza afirmou que os restos mortais mostram “provas conclusivas de execuções extrajudiciais e torturas brutais”, incluindo marcas de enforcamento, ferimentos de bala à queima-roupa, mãos e pés amarrados, e esmagamento por tanques israelenses. A entidade solicitou o estabelecimento urgente de uma comissão internacional independente para investigar os crimes de guerra.
Desde o início do cessar-fogo, Israel entregou 300 corpos de palestinos que exibem claros sinais de tortura e maus-tratos.
Fonte: HispanTV.
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