A Eslovênia se tornou o primeiro país da União Europeia a declarar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como ‘persona non grata’, vetando sua entrada em seu território. A decisão foi tomada devido à sua responsabilidade em “crimes de guerra e crimes contra a humanidade”.
O Ministério das Relações Exteriores esloveno explicou em um comunicado que, em julho de 2024, a Corte Internacional de Justiça já havia estabelecido que várias políticas e práticas israelenses violam o direito internacional humanitário e os direitos humanos.
A secretária de Estado de Relações Exteriores, Neva Grasic, enfatizou que, com essa ação, a Eslovênia reafirma seu compromisso com o direito internacional, os valores universais dos direitos humanos e uma política externa coerente e baseada em princípios.
O governo esloveno esclareceu que a medida não é contra o povo israelense, mas sim uma mensagem clara ao Estado de Israel, esperando uma implementação consistente das decisões dos tribunais internacionais e o respeito ao direito internacional humanitário.
No ano passado, a Eslovênia reconheceu a Palestina como um Estado independente e soberano e defende uma solução de dois Estados para uma paz duradoura no Oriente Médio. Em agosto deste ano, o país impôs um embargo de armas a Israel e proibiu a importação de produtos fabricados nos territórios palestinos ocupados por Israel.
Esta é uma adaptação de uma notícia originalmente produzida pela RT
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