Esta é uma adaptação de uma notícia originalmente produzida pela HispanTV.
O governo russo condenou a decisão da troika europeia e do Conselho de Segurança da ONU de reimpor sanções contra o Irã, classificando a medida como “provocadora e ilegal”.Em um comunicado oficial divulgado neste sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou ter alertado repetidamente sobre a natureza ilegal e provocadora das ações tomadas pelos signatários europeus do acordo nuclear de 2015. A crítica se estende à presidência do Conselho de Segurança, atualmente ocupada pela Coreia do Sul, que, segundo Moscou, está sob influência desses países.
“Estas ações não têm relação com a diplomacia e apenas contribuirão para uma escalada ainda maior das tensões em torno do programa nuclear iraniano”, declarou a chancelaria russa.

O documento ressalta que a Rússia se esforçou para explicar, com argumentos detalhados, por que a solicitação europeia não se enquadra no artigo 11 da Resolução 2231 do Conselho de Segurança. Moscou acusa o Reino Unido e as “forças europeias” de tentarem manipular a resolução de forma flagrante. O embaixador da Rússia na ONU, Vasili Nebenzia, reforçou a posição do país, afirmando que Moscou não vê justificativa para a prorrogação do regime de sanções contra o Irã.A votação no Conselho de Segurança, realizada na sexta-feira, tratou da reimposição das sanções econômicas que haviam sido suspensas pelo acordo nuclear de 2015, conhecido formalmente como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA).O acordo previa um mecanismo de “snapback”, que permite a qualquer uma das partes restabelecer as sanções caso se constate um “descumprimento significativo” das obrigações por parte do Irã. Foi esse mecanismo que o Reino Unido, a França e a Alemanha buscaram acionar, acusando Teerã de não cumprir com seus compromissos no âmbito do JCPOA.
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