O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, criticou veementemente o desdobramento militar incomum dos Estados Unidos no Mar do Caribe, próximo à costa venezuelana, que ocorre sob o pretexto de combater o narcotráfico.

Durante um evento, Padrino López declarou que a Venezuela não merece estar sob o “assédio e o assédio criminal” de Washington. Ele destacou a presença de “navios, embarcações, destróieres, aviões B52, B1, F35” nas proximidades, classificando a situação como uma intimidação ao povo venezuelano.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também se manifestou, afirmando que o país é vítima de uma “guerra multiforme” orquestrada pelos EUA, que visa impor uma mudança de regime para “roubar o petróleo, o gás, o ouro e todos os recursos naturais” da nação.
Caracas sustenta que o pretexto da luta contra o narcotráfico é falso. Relatórios de organismos como as Nações Unidas descartam que a Venezuela seja um centro de produção ou tráfico de substâncias ilícitas com destino aos EUA. Maduro enfatizou que “Que a Venezuela envie esse veneno para lá é mentira”, citando dados que apontam a rota do Pacífico, especialmente Colômbia e Equador, como a principal via do narcotráfico para os EUA.
As ações dos EUA, que incluíram o desdobramento de navios de guerra, um submarino, aviões de combate e tropas, e a acusação de Maduro de liderar um cartel de narcotráfico sem provas, são classificadas por Caracas como uma agressão. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou bombardeios realizados pelos EUA contra pequenas embarcações, que resultaram em dezenas de mortes e foram criticados por especialistas e governos como “execuções sumárias”.
Fonte: RT.
Visite a fonte





