O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e chefe dos Processos de Diálogo, Jorge Rodríguez, alertou que a oposição extremista local está preparando uma provocação de falsa bandeira contra a Embaixada dos EUA no país latino-americano. Segundo Rodríguez, há planos para colocar explosivos letais na Embaixada dos EUA na Venezuela.

Rodríguez informou que uma Embaixada europeia foi notificada sobre esses eventos para que a “gravidade” da informação seja comunicada ao pessoal diplomático americano. Ele também afirmou que as medidas de segurança na sede diplomática foram reforçadas, pois o governo venezuelano “respeita e protege” a embaixada.
A notícia contextualiza que, em agosto, houve um desdobramento militar dos EUA no sul do Caribe, supostamente para combater cartéis de drogas. Paralelamente, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, dobrou a recompensa por informações que levassem à prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sob a acusação de liderar um “cartel de narcotráfico”, embora essa acusação nunca tenha sido comprovada.
Após o desdobramento militar dos EUA, blocos como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) pediram que a região fosse respeitada como uma zona de paz. Nicolás Maduro sustenta que a Venezuela é alvo de uma “guerra multiforme” orquestrada pelos EUA para promover uma “mudança de regime”.
Outros líderes regionais, como Miguel Díaz-Canel (Cuba), Luis Arce (Bolívia) e Gustavo Petro (Colômbia), consideram que não há evidências para as acusações dos EUA contra Maduro, enquanto os interesses americanos em dominar recursos estratégicos no hemisfério ocidental são públicos. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, já havia insinuado a possibilidade de operações terrestres para combater o tráfico de drogas no país.
Fonte: RT
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