A vacina desenvolvida na China será um bem público universalmente acessível, disse o ministro das Relações Exteriores chinês.

A China concederá um crédito de um bilhão de dólares para que os países da América Latina e do Caribe possam ter acesso à vacina contra a covid-19, disse Wang Yi, ministro chinês das Relações Exteriores, na quarta-feira, durante uma reunião virtual com os ministros das Relações Exteriores de ambas as regiões.
O encontro foi encabeçado pelo secretário de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, e pelo ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi. Participaram também seus homólogos da Argentina, Barbados, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, Panamá, Peru, Trinidad e Tobago e Uruguai.
Em seu discurso, Wang agradeceu a cooperação da América Latina durante a crise para a covid-19 e destacou que a vacina desenvolvida em seu país será um bem público de acesso universal, informou um comunicado da Secretaria de Relações Exteriores do México.
No mês de maio, o Presidente da China Xi Jinping anunciou que Pequim forneceria 2 bilhões de dólares em dois anos para ajudar os países afetados pela pandemia nos campos econômico e social, particularmente as nações em desenvolvimento.
Vacina chinesa contra o coronavírus
Uma vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa biofarmacêutica chinesa CanSino Biologics e a unidade de pesquisa militar do país asiático provou ser segura e capaz de induzir respostas imunes na maioria dos pacientes, como demonstrado em testes feitos em humano de fase 2.
Os pesquisadores descobriram que a vacina Ad5-nCOV, que foi administrada a 508 adultos saudáveis não expostos à covid-19, induz respostas imunológicas de anticorpos e linfócitos T que atacam o vírus, sem causar efeitos colaterais graves.
Tradução e adaptação de conteúdo originalmente publicado em RT