Seu anúncio indica que deixará seu cargo na organização internacional um ano antes do fim do mandato.
O diplomata brasileiro mencionou que se tratava de uma decisão pessoal que também era do interesse da OMC, sem especificar detalhes.
A demissão surge num momento crucial para o órgão, que viu o seu papel na resolução de disputas comerciais minado após uma decisão de bloquear a nomeação de juízes por Washington ter paralisado o seu principal instrumento de recurso.
A OMC, hoje em dia, não conta sequer com um tribunal, já que a Casa Branca vetou a nomeação de juízes para o Órgão de Apelação, isso abalou profundamente o funcionamento das regras internacionais do comércio.
Membros como os EUA, o Japão e a União Europeia têm pressionado a OMC para reformas fundamentais e para a implementação de regras comerciais globais que reflictam novas realidades, especialmente uma China muito mais forte.
Fonte RT